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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Brumado









Árido, encontro-me nesta solidão,
repleta de tua ausência,
pelo silêncio de teu amado verbo
e pelo eloquente murmurar de tua saudade,
que escoa como gotas efêmeras de um sereno,
trazidas na languidez desta brisa,
impregnada de teu cheiro de suave olor.
Tento, em vão, catalizar os sentimentos fragmentados,
resquícios que trespassam, aura e coração, 
de tão etéreos que são e lançam-me
na palidez plúmbea desta solidão.


J. R. Messias

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