Tantos segredos,
sincréticos, sagrados e sacrílegos,
possui tua alma sapiente
que serpenteia, entre devaneios
concretos e empíricos,
a ponto de nos exorcizar
de nossas infinitas e inclementes formas
de amá-las, possuí-las e por fim, subjugados,
servi-las como incautos idólatras,
de vossas corpóreas matizes e
das abissais fontes de vossos desejos,
a nos remeter, pobres e apaixonados varões,
a mergulhos em mortal apneia,
nas indecifráveis e infinitas formas
de traduzi-las, atados que estamos,
aos grilhões dessa indizível
e eterna paixão por vocês, mulheres.
J R Messias
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