A flor de teu pátio

Teu nome, metonímia  deste amor,
pelo qual, mataria 
toda a minha sede,
acumulada
e toda esta fome, por fim,
saciada.
por poder desfrutar
desta magia, 
ocidental e mística,
que de teu corpo emana,
saboreado, gota a gota,
numa busca infinda,
pelos teus sabores e olores,
oclusos em cada curva sensual, 
em teus lapurinos apelos
que emergem de teu sexo 
ou do relevo suave
de tuas generosas ancas,
escancaradas pelos beijos e
desejos,   encharcadas
pelo  latejante
e descompassado gozo
de meu falo, deglutido
pela fome e gula 
de tua gruta mais almejada,
e raramente concedida,
ao meu desejo e sofreguidão,
capricho de fêmea,
a torturar, meu eterno 
tesão.

                                        J R Messias