Quando descortino a abundância
de teu parnasiano corpo,
em mim, as palavras se calam
e se transmutam na rigidez apaixonada de meu falo,
no arfar descompassado de meu peito e na sede incontida de saciar-me em tuas fontes repletas de desejo, onde labial e linguo dentalmente, exploro teus confins,
absorvo teus afluentes e furiosa porém, delicadamente,
despetalo a flor mais desejada e locupleto-me com a tenacidade
justa e bem acoplada, dessa paixão inabalada.
J R Messias
Estou eu aqui expiando novamente...
ResponderExcluirSabes que não acho conteúdo impróprio? se fosse mesmo
não estaría lendo... acho bem escríto, bem composto.
Me remete a escritos franceses e ingleses de séculos anteriores. Com a eloquência do "Grito" de Munch;
O sexo na atualidade é algo tão banalizado que escrevê-lo ou descrevê-lo assim de certa forma acaba por torná-lo mais sofisticado ou artístico sei lá.
Bom podes ser uma orgia de Baco o que tu queiras expor... e eu traduzindo céus azuis kkkk. Bom de qualquer forma me desculpe a intromissão novamente k.
janicce.
São raros os que vem por aqui e por isso, mais raramente, apareço e sou, por isso, surpreendido com o carinho de sua visita. Nesse blog deixo alguns trabalhos que considero mais "sensuais" (acho) e mais uma vez agradeço o carinho de suas tão bem vindas palavras.
ExcluirAbraços.
Agora lendo bem os detalhes de seu comentário, fico meio sem jeito com a sofisticação de suas comparações. Pensando eu, que estaria ofendendo a delicadeza dos sentimentos e o pudor se quem o lesse .... ainda bem que não.
ExcluirNada de intromissão Sra. Janicce (com dois "cês"? Vou provocá-la... é pela numerologia que se escreve com duas letras "ces"?
Abraços