Tua primaveril lembrança
exala o aroma das manhãs fagueiras
onde a memória descansa na doçura suave das maçãs
e no vermelho intenso das amoreiras.
A sinuosidade de teu amado corpo
guarda em cada curva,
esse vendaval de segredos,
desbravados solenemente por mim
como se sorvesse os frutos de tua alma desnuda
A sequiosidade úmida de tua boca,
a urgência pecaminosa de teu olhar,
segredam desejos em tua voz rouca
e devassam meu corpo, na ânsia de amar.
Esse amor que escoa, lascivo,
pelas fontes corpóreas dos desejos,
pelo impacto de corpos luzidios
e o acoplar de nossos vis anseios.
J. R. Messias
Acho que esse poema já li e comentei no seu outro post..só mudou a imagem., que é bem expressiva...
ResponderExcluirEntão... seus poemas são urgências pecaminosas latentes e
corpóreas ou mais enlaces naturais enlouquentes de paixão com
muita precisão.
Alguns deles podem até ser uma Ode! a uma flor. k
Até porque a natureza é assim feita com muita precisão e ciclos.
Agradecendo a visita no post dias de chuva...
PAZ E BEM.
janicce.
Acredite Janicce, que só hoje, bisbilhotando esse meu blog, é que vi seu comentário. Sim, uso este blog como "cofre" de textos que serão postados no Solidariedade.
ResponderExcluirAbraços.