Venho a tua procura
Amortizar o ensejo com o teu beijo,
Osculo que não escolhe o desejo,
Seja onde os versos verbalizam ou onde excretas tua chuva dourada e teu gozo,essências de teu íntimo olor.
Mas resisto a ti, apesar do magnético sorriso e do teu devorador olhar,
A retorcer as entranhas de meus desejos, retidos nesta clausura cristã,
Que dogmático, vandalizo, espírito e pensamentos,
Entrelaçados entre os pubianos pelos de tua sacrílega fonte.
Enquanto eu, acorrentado,
Sacio a sede desta paixão
Na solidão das faiscantes tardes de calor e na ciranda infinda de desejar-te no inesgotável anseio de te querer.
J R Messias
Uma composição perfeita das paixões que vivemos sempre na solitude... algo inatingível, mas cheio de sentidos aguçados... desejos que escorregam sorrateiros pelos permeios de quem os sentem e, só pode saber de tais sensações quem, intensamente, as vivem.
ResponderExcluirSempre te aplaudo, meu amigo!
Malu, desculpe a demora pois eu desativei as notificações deste blog e só ontem o sistema alertou que havia um comentário.
ResponderExcluirE muito grato pelo belo comentário.
Abraços.